segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Conhecendo Judith e seus amigos

Há mais ou menos uns dois anos atrás, eu trabalhava em um fansubber na internet. Para quem não sabe, os fansubbers fazem as legendas dos animes e séries que todos tanto baixam e amam assistir no computador. O fansubber tinha um grupo no msn, onde todos os milhares de membros conversavam o dia todo. Eu realmente adorava ficar conversando lá! Passava dias falando com uma menina chamada Sano, eu acho, e realmente achava o pessoal muito legal! Sem falar que todos eles, como eu, eram totalmente fãs de coisas orientais que não fossem só do Japão, coisa rara de se achar. O próprio fansubber se concentrava mais em traduzir legendas de filmes e novelas chineses do que programas japoneses, nos quais se concentram a maioria dos grupos.
Um dia, então, chegou uma mensagem no meu orkut de uma menina, Judith, que trabalhava no mesmo fansubber que eu e que, por coincidência, era praticamente minha vizinha. Fiquei super animado por poder fazer uma nova amiguinha #palmirinha e combinei de encontrá-la em uma rua que tinha o nome de "Praça Dal'bó", ou algo do tipo. Eu, esperando chegar a uma praça de verdade, rodei todas as pracinhas da redondeza à procura de Judith. Até perguntei pra uma senhora que estava sentada em um banco se ela conhecia alguma menina com o nome e os atributos de Judith, mas ela me disse que nunca tinha visto uma moça de acordo com a minha descrição. Na verdade, minha descrição tinha sido totalmente porca, considerando-se o fato de eu só tê-la visto pela "grande" imagem do orkut.
Então, eu, já meio desesperado por causa do horário, me lembrei de uma terceira praça aonde eu ainda não havia ido procurá-la. Será que, por um acaso, ela estaria morando logo ali?! Como era a única praça das redondezas, resolvi ir lá, para a pracinha do Capotuna. Chegando lá, aconteceu algo de muito sinistro e que precisa ser comentado aqui. Havia um grupo de meninas ocupando dois bancos largos da praça. Elas tinham, no máximo, 12 anos de idade e nem haviam desenvolvido seios direito. Ou seja, era um bando de pivetes na puberdade.
Eu, como toda pessoa reservada, acredito totalmente no poder da educação. Fui chegando ao grupo calmamente, com a intenção de lhes perguntar se elas conheciam a tal Judith, quando umas três do grupo se levantaram e ficaram numa postura meio que de "ataque". Eu pensei: "Nossa, o que é isso?! Bom, vou continuar a chegar perto, são apenas crianças.", e continuei a me aproximar dos bancos. Então, notei uma expressão estranha no rosto de todas elas: todas estavam me encarando com sorrisos esquisitos. Parei um pouco no meio do caminho e fiquei olhando pra elas sem entender o que estava acontecendo, com minha expressão típica de surpresa no rosto. Então, passados mais ou menos vinte segundos, retomei a caminhada e estava chegando bem perto quando, de repente, uma delas gritou: "Ô, lá na minha cama!". Por conta do susto, fiquei sem ação. Por que cargas d'água estariam umas menininhas de no máximo 12 anos me cantando?! Como tenho boca dura desde pequeno, logo deixei de lado minha idéia inicial sobre o poder da educação e soltei uma resposta assim: "Vai vrincar de boneca, porra!", mas elas, como toda criança faz, não pararam. Então, para não perder minha ida àquele lamentável grupo de crianças pervertidas, perguntei se elas conheciam a Judith. Até parece que a Judith ia ser amiga desse tipo de gente! Eu devia é ter virado as costas! Uma delas, que estava na idade de crescer bigode, me respondeu: "Eu não conheço essa aí, mas quero conhecer você! Adoro caras de cabelo enroladinho e aparelho". Eu, indignado, dei-lhe as costas e fui embora. Poderia ter dormido sem ouvir isso. Isso é jeito de se abordar uma pessoa!? Sou macho, mas não sou nenhum necessitado ao ponto de querer crianças com bigode de leite. O mundo está perdido, muito perdido. Não existe mais infância! Com 12 anos, eu ainda assistia desenho e brincava de pezinho!
Voltei pra casa, triste por não ter encontrado a Judith, e com medo de ela ter ficado brava por eu não ter chegado no lugar combinado. Mas, no final, falei com ela na internet e estava tudo bem. Ela disse que tinha ido com as primas me encontrar e que, desistindo de me esperar, tinha voltado pra dentro de casa. Ah, sim! A rua com nome de praça era onde ficava a casa dela e eu tinha passado por lá no mínimo três vezes procurando pelo lugar. Meu ótimo senso de direção me preocupa às vezes!
Depois disso tudo, combinamos de nos encontrar durante a semana em um lugar mais fácil e fomos tomar açaí! Desde então, somos super amiguinhos.
Ainda tem bastante coisa que eu queria escrever, mas vou deixar pra outro dia! Quero falar dos amigos de Judith. Ela me apresentou a seus amigos de escola: Elizabeth, Pièrre, e Ashley! Adorei a todos, simplesmente. Elizabeth, apesar do nome conservador, possui um senso de humor bem divertido. O Pièrre tem bastante talento para escrever e, como eu, ama zumbis! E a Ashley é uma garota que veio de outro estado! Ela é super engraçada, principalmente quando deixa fluir seu sotaque forte!
Descobrimos também um lugar super bom para realizarmos nossas reuniões de amigos: uma parte muito legal da linha do trem, onde não há luz alguma à noite e podemos ver as estrelas com o máximo de clareza. Nossos encontros, apesar de serem muito divertidos, acabam sendo também bastante filosóficos para mim. Judith comentou comigo que, se fosse embora, não acharia outro lugar tão maravilhoso como aquele, e eu concordei plenamente. Olhando a imensidão do céu estrelado, podemos perceber o quão pequenos e insignificantes nós somos ao nos compararmos com o universo. Somos pequenos pontos insignificantes dentro de um extenso universo. Considero até egoísmo achar que estamos sozinhos nisso tudo!

Estou pensando, agora, em fazer uma próxima reunião lá no trilho do trem com o tema "Histórias de terror". Preciso consultar o pessoal, mas, se possível, gostaria de me reunir com eles para contar as histórias logo. Adoro fazer encontros entre amigos com temas para se discutir e acho que esse seria perfeito para podermos nos divertir bastante! Vou já falar com a Beth e a Juddy!

8 comentários:

  1. Adoooreeii Rubão *-*
    Ri muito lembrando de você me contando dessas meninas! hahaha
    Você escreve bem pra caramba :)

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  2. Owwwnnnn! Obrigado, Yah!! Adoro escrever! É um dos meus hobbies! 8D
    E realmente foi tenso ter que lidar com aquelas meninas! Hahahahahhaha

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  3. "Elizabeth, apesar do nome conservador, possui um senso de humor bem divertido." Eu sempre a boba retardada ASUHDISAHDUISHD Adooooreeeiii [2] *--* E pode deixar, que o proximo tema da nossas reuniões sera "Historias de Terror" *--*

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  4. Adoro a Gihzeldaaaaaaaa! aHUAUhuhuahA
    Obaaaaa, histórias de terror! *---*

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  5. Não tenho mais comentários! você escreve muito bem cara! – Terror no próximo rolê, com certeza!

    seguindo xD

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  6. Aaaaah, obrigadoo! Fico muito feliz que você tenha gostado!! É isso aí, bastante terror!! xDD
    Vou até separar umas histórias aqui!! Separa ou cria umas também, please!!

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  7. SUDHASIDAHSD eu não sou boa em contar historia, mas posso contar um sonho que tive a um ano atras que até hoje me aterroriza ^o) UASIDHAD

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  8. Compartilhe conosco! Sonhos também são bem-vindos! xD

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