quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dia estranho

Hoje acordei muito sensível, como acontece de vez em quando. Por volta das seis horas da manhã, tive um sobressalto na cama. Tive um sentimento ruim no momento em que abri meus olhos, era como se meu espírito estivesse queimando. Só sinto isso quando alguém ligado a mim está prestes a morrer. Portanto, fiquei o dia inteiro pensando se algo poderia ter acontecido a algum familiar ou amigo.
Até que, por volta das 15:10 horas, me telefonaram para dar a notícia de que um parente meu tinha falecido de manhã, mais ou menos na hora que eu acordei. No momento em que ele fora encontrado, estava com as pernas todas queimadas e já não lhe restava consciência alguma. Não sei de mais detalhes a partir de então.
Como ele não era tão próximo de mim, posso dizer que eu não me abalei muito por ele ter morrido, porém fiquei um pouco chocado por ter sido praticamente "avisado" de forma prévia de que ele estava partindo deste mundo.
Sinceramente, não tenho paciência para acreditar cegamente em idéias dogmáticas como "paraíso" ou "inferno", mas penso que exista sim um mundo espiritual. Talvez ele seja uma outra dimensão parcialmente ligada à nossa. Acredito que assim como fatores do mundo espiritual podem interferir em nossa dimensão, podemos também interferir no que acontece por lá. Porém, nada é claro o bastante para se provar isso, e faço tais afirmações baseado humildemente em minha própria ignorância.
Fui ao consultório de minha dentista às 16:00 horas, mas não conseguimos terminar o procedimento a ser cumprido porque, quando eu estou ansioso, sinto vontade de vomitar se qualquer coisa entrar na minha boca, incluindo comida! Preciso dar um jeito nisso, pois às vezes passo o dia inteiro sem comer por conta do nervosismo. Que problemático, não?

Vou passar o resto do dia com este sentimento macabro em meu coração. Espero que eu possa esquecê-lo logo, o que é muito provável que aconteça. Vou estudar um pouco de história pra me divertir e ver se passa essa sensação ruim.
Ah, sim! Amanhã vai rolar o encontro temático com meus amigos! Vai ser bom pra eu esfriar um pouco a cabeça antes do vestibular de domingo. Mal vejo a hora de chegar amanhã à noite!
Vou já preparar as histórias que vou contar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Conhecendo Judith e seus amigos

Há mais ou menos uns dois anos atrás, eu trabalhava em um fansubber na internet. Para quem não sabe, os fansubbers fazem as legendas dos animes e séries que todos tanto baixam e amam assistir no computador. O fansubber tinha um grupo no msn, onde todos os milhares de membros conversavam o dia todo. Eu realmente adorava ficar conversando lá! Passava dias falando com uma menina chamada Sano, eu acho, e realmente achava o pessoal muito legal! Sem falar que todos eles, como eu, eram totalmente fãs de coisas orientais que não fossem só do Japão, coisa rara de se achar. O próprio fansubber se concentrava mais em traduzir legendas de filmes e novelas chineses do que programas japoneses, nos quais se concentram a maioria dos grupos.
Um dia, então, chegou uma mensagem no meu orkut de uma menina, Judith, que trabalhava no mesmo fansubber que eu e que, por coincidência, era praticamente minha vizinha. Fiquei super animado por poder fazer uma nova amiguinha #palmirinha e combinei de encontrá-la em uma rua que tinha o nome de "Praça Dal'bó", ou algo do tipo. Eu, esperando chegar a uma praça de verdade, rodei todas as pracinhas da redondeza à procura de Judith. Até perguntei pra uma senhora que estava sentada em um banco se ela conhecia alguma menina com o nome e os atributos de Judith, mas ela me disse que nunca tinha visto uma moça de acordo com a minha descrição. Na verdade, minha descrição tinha sido totalmente porca, considerando-se o fato de eu só tê-la visto pela "grande" imagem do orkut.
Então, eu, já meio desesperado por causa do horário, me lembrei de uma terceira praça aonde eu ainda não havia ido procurá-la. Será que, por um acaso, ela estaria morando logo ali?! Como era a única praça das redondezas, resolvi ir lá, para a pracinha do Capotuna. Chegando lá, aconteceu algo de muito sinistro e que precisa ser comentado aqui. Havia um grupo de meninas ocupando dois bancos largos da praça. Elas tinham, no máximo, 12 anos de idade e nem haviam desenvolvido seios direito. Ou seja, era um bando de pivetes na puberdade.
Eu, como toda pessoa reservada, acredito totalmente no poder da educação. Fui chegando ao grupo calmamente, com a intenção de lhes perguntar se elas conheciam a tal Judith, quando umas três do grupo se levantaram e ficaram numa postura meio que de "ataque". Eu pensei: "Nossa, o que é isso?! Bom, vou continuar a chegar perto, são apenas crianças.", e continuei a me aproximar dos bancos. Então, notei uma expressão estranha no rosto de todas elas: todas estavam me encarando com sorrisos esquisitos. Parei um pouco no meio do caminho e fiquei olhando pra elas sem entender o que estava acontecendo, com minha expressão típica de surpresa no rosto. Então, passados mais ou menos vinte segundos, retomei a caminhada e estava chegando bem perto quando, de repente, uma delas gritou: "Ô, lá na minha cama!". Por conta do susto, fiquei sem ação. Por que cargas d'água estariam umas menininhas de no máximo 12 anos me cantando?! Como tenho boca dura desde pequeno, logo deixei de lado minha idéia inicial sobre o poder da educação e soltei uma resposta assim: "Vai vrincar de boneca, porra!", mas elas, como toda criança faz, não pararam. Então, para não perder minha ida àquele lamentável grupo de crianças pervertidas, perguntei se elas conheciam a Judith. Até parece que a Judith ia ser amiga desse tipo de gente! Eu devia é ter virado as costas! Uma delas, que estava na idade de crescer bigode, me respondeu: "Eu não conheço essa aí, mas quero conhecer você! Adoro caras de cabelo enroladinho e aparelho". Eu, indignado, dei-lhe as costas e fui embora. Poderia ter dormido sem ouvir isso. Isso é jeito de se abordar uma pessoa!? Sou macho, mas não sou nenhum necessitado ao ponto de querer crianças com bigode de leite. O mundo está perdido, muito perdido. Não existe mais infância! Com 12 anos, eu ainda assistia desenho e brincava de pezinho!
Voltei pra casa, triste por não ter encontrado a Judith, e com medo de ela ter ficado brava por eu não ter chegado no lugar combinado. Mas, no final, falei com ela na internet e estava tudo bem. Ela disse que tinha ido com as primas me encontrar e que, desistindo de me esperar, tinha voltado pra dentro de casa. Ah, sim! A rua com nome de praça era onde ficava a casa dela e eu tinha passado por lá no mínimo três vezes procurando pelo lugar. Meu ótimo senso de direção me preocupa às vezes!
Depois disso tudo, combinamos de nos encontrar durante a semana em um lugar mais fácil e fomos tomar açaí! Desde então, somos super amiguinhos.
Ainda tem bastante coisa que eu queria escrever, mas vou deixar pra outro dia! Quero falar dos amigos de Judith. Ela me apresentou a seus amigos de escola: Elizabeth, Pièrre, e Ashley! Adorei a todos, simplesmente. Elizabeth, apesar do nome conservador, possui um senso de humor bem divertido. O Pièrre tem bastante talento para escrever e, como eu, ama zumbis! E a Ashley é uma garota que veio de outro estado! Ela é super engraçada, principalmente quando deixa fluir seu sotaque forte!
Descobrimos também um lugar super bom para realizarmos nossas reuniões de amigos: uma parte muito legal da linha do trem, onde não há luz alguma à noite e podemos ver as estrelas com o máximo de clareza. Nossos encontros, apesar de serem muito divertidos, acabam sendo também bastante filosóficos para mim. Judith comentou comigo que, se fosse embora, não acharia outro lugar tão maravilhoso como aquele, e eu concordei plenamente. Olhando a imensidão do céu estrelado, podemos perceber o quão pequenos e insignificantes nós somos ao nos compararmos com o universo. Somos pequenos pontos insignificantes dentro de um extenso universo. Considero até egoísmo achar que estamos sozinhos nisso tudo!

Estou pensando, agora, em fazer uma próxima reunião lá no trilho do trem com o tema "Histórias de terror". Preciso consultar o pessoal, mas, se possível, gostaria de me reunir com eles para contar as histórias logo. Adoro fazer encontros entre amigos com temas para se discutir e acho que esse seria perfeito para podermos nos divertir bastante! Vou já falar com a Beth e a Juddy!

Minha história de bruxas

Ando, há alguns meses, planejando uma história de bruxas para postar em outro blog. Já desenvolvi a personagem principal e a estrutura da sociedade do mundo bruxo! Agora, preciso começar mesmo a pensar na história e a inventar algumas magias pra personagem principal! Estou trabalhando em uma personagem secundária bem interessante e que poderia se dar bem até demais com a principal. Agora, preciso pensar num arquiinimigo  e em amiguinhos para a principal!Espero que eu consiga pensar em tudo logo!

Sábado à noite

Sábado à noite, meus pais e meu irmão mais novo foram viajar para outra cidade. Ficamos somente eu e meu irmão do meio, que vou chamar de Shinji, em casa. Alugamos um filme, compramos um lanchão e nos divertimos até tarde. Depois do filme, retirei-me para o meu quarto, afim de continuar a postar no meu blog japonês.
Até que, umas duas horas depois, quando já era mais ou menos uma e meia da madrugada, ouvi umas batidas na porta e a voz do meu irmão que tinha ido viajar me chamando! Levei um susto e fui abrir a porta para ver o que havia acontecido. Mas não tinha sequer uma alma viva do lado de fora. Olhei pro Shinji com um ar assustado e tranquei a porta. Depois, tentei ligar pros meus pais, mas ninguém atendia o celular, só para variar. Então, desisti e fui tentar dormir.
No dia seguinte, meus pais e meu irmão chegaram bem em casa! Logo que entraram, meu irmão chegou dizendo que eles haviam se perdido na estrada na noite anterior, mais ou menos à uma e meia da madrugada. Engraçado, não? Eu acredito que existe uma ligação além da compreensão humana entre as pessoas, especialmente entre entes queridos. Entendam bem que eu não quero dar uma de místico, mas eu realmente acredito que o ser humano tem um potencial ainda não descoberto, que poderia ser usado de um modo extraordinário! Tenho certeza de que eu não sou o único com histórias assim. Além de eu mesmo ter mais um monte para contar, acredito que muitas outras pessoas já tenham tido experiências "sobrenaturais".

DEU NA TELHA

Resolvi fazer este blog para quando estivesse inspirado pra escrever qualquer coisa, ou seja, quando "desse na telha". Sempre me vêm idéias e cenas super interessantes na cabeça, mas como nunca as escrevo em lugar algum, elas acabam por cair no meu esquecimento. Portanto, este blog serve para registrar tudo o que vem de repente à minha cabeça, para que eu possa não esquecer e até usar de algum modo depois.
Vou postar sobre acontecimentos, histórias e assuntos que eu acho interessantes, para o meu próprio divertimento. Não faço questão de que ninguém goste do que eu posto, pois o que me interessa aqui é deixar as coisas registradas para mim mesmo. Mas, se por ventura alguém gostar do conteúdo do blog, que fique à vontade para seguí-lo e vê-lo quando quiser.

Tchau, tchau.